Continuando os esclarecimentos passo a anexar os documentos que comprovam onde e porque essa perseguição teve início.

No ano 200o processei na 4a. Vara da fazenda Pública quatro promotores de justiça que no mesmo Jornal O Globo assacaram injurias contra minha pessoa, então no exercício da titularidade da Vara da Infância e da Juventude e do Idoso da Capital. Estão nos autos e aqui reproduzo em parte que os quatro publicaram em O Globo uma “Carta Aberta à Classe” e divulgaram na instituição do Ministério Público noticias onde me atribuíam ilegalidades que jamais cometera, ferindo minha reputação. Atribuiam-me ação ilegal e imprópria que feria a minha reputação. Proposta a ação, foram condenados a me indenizar. Leiam a petição inicial:

A ação foi julga procedente e o Estado do Rio de Janeiro, e não os quatro promotores, foi condenado a me ressarcir em 10 salários no valor líquido, o que processado o precatório, me restaram R$456.000,00. Com essa quantia pude comprar o apartamento onde moro na Gávea. Sabe quem arcou com esse ato de irresponsabilidade funcional? Os contribuintes e não os promotores, embora eu tivesse provocado a Procuradoria Geral do Estado que propusesse ação contra os quatro responsáveis pelas injúrias, o que não foi feito. Nem o Jornal arcou com qualquer responsabilidade pela matéria publicada, pois as informações lhes foram repassadas pelo próprio Ministério Público. Eis a condenação abaixo, mantida integralmente pelo Tribunal de Justiça e pelo Superior Tribunal de Justiça.

Nessa ocasião passei a ser vítima de sórdida campanha de desmoralização, no que resultou atos de solidariedade da AMAERJ e o excelente artigo de autoria do Juiz Substituto de Desembargador João Batista Damasceno, cujo teor segue abaixo.

Em agosto de 2014, dirigi à então Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargadora Leila Mariano o oficio que reproduzo abaixo informando que agentes do Ministério Público, inconformados com as condenações sofridas no judiciário em razão de ofensas a mim dirigidas anunciaram que fariam uma devassa em minha vida visando prejudicar a minha imagem. Coloquei, já na época, em aberto todos os meus sigilos e solicitei providências à então Presidenta, o que parece não ter sido levado em conta, porque a perseguição continua com a matéria hoje publica em O Globo. Vejam o texto do oficio abaixo.

Enquanto isso, o Rio de janeiro, passou 12 anos sendo assaltado pelos seus governadores, enquanto “a pátria mãe tão distraída” deixava os cofres públicos serem assaltados.

A verdade há de vencer. Eu acredito.