A dívida do Flamengo é “cosa nostra”.

Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justiça e Conselheiro do Flamengo.

 

A divulgação pela atual administração do Flamengo de sua dívida após a realização de uma auditoria independente demonstra a seriedade do Presidente Eduardo Bandeira de Mello na condução do Mais Querido do Brasil. O ilustre Presidente assume como sendo de sua base de apoio a responsabilidade por mais de 92% da dívida ao divulgar que os responsáveis por esse valor quase impagável de R$750 milhões é daqueles que conduziram sua candidatura à vitória, nessa ordem de grandeza: R$ 284 milhões (1999 a 2002) Edmundo Santos Silva e Gilberto Cardoso Filho; R$ 250 milhões Marcio Braga e Delair Dumbrosk (1991/92 e 2004/2009); R$116 milhões Kleber Leite (1995/1998), todos, exceto Edmundo Santos Silva da base de apoio da chapa azul.

Enquanto que à administração Patrícia Amorim (2010/2011) coube uma dívida estimada em R$41 milhões. Portanto ao fazer essa mea culpa, demonstra o Presidente que o Flamengo precisa de união de suas correntes políticas, não apenas para enfrentar e liquidar essa dívida, como para buscar alternativas junto ao poder público para enxuga-la. Afinal, como o mais popular clube do Brasil, o Flamengo, com seus atletas e suas conquistas tem prestado excepcionais serviços ao povo e á Nação.

Esses serviços prestados, e aqui cabe destacar, não apenas o Flamengo, mas todos os demais clubes esportivos merecem uma contrapartida que pode ser uma reformulação das obrigações tributárias como recompensa desses inúmeros serviços prestados à juventude e á educação esportiva de grande destaque para o país que vai sediar os dois maiores eventos esportivos do Planeta. Os gregos já valorizavam essa atividade como fundamental na saúde física e mental para seus cidadãos.

Atendendo pois ao apelo e o exemplo de nosso equilibradíssimo presidente Eduardo Bandeira de Mello, rumo à união para fazer brilhar novamente o pavilhão rubro negro.