ASSÉDIO MORAL NO TJ

Por Coordenação Geral em 03/06/2014

Chegou ao conhecimento do Sind-Justiça mais uma grave tentativa de assédio moral por parte do Tribunal de Justiça, fruto da política oficial da Administração de fazer de conta que não existe esta abominável prática, aliada à cultura de alguns juízes, que se acham acima do bem e do mal e pensam que podem agir como se fossem donos dos cartórios e feitores dos servidores.

Desta vez, uma juíza recém-promovida de Duque de Caxias e que está há apenas um mês na Comarca decidiu que não gosta da equipe da VIJI. Fez graves acusações contra todos, insinuações de todo tipo, ofendeu a honra e a moral dos colegas, quis decidir o que eles deveriam colocar nos laudos e ainda ameaçou colocar todos à disposição porque não gosta das pessoas.

Assim que tomou conhecimento dos fatos, o Sind-Justiça buscou a Corregedoria para relatar os fatos. O Juiz Auxiliar, Dr. Rodrigo , ouviu o grupo e, logo a seguir, houve uma reunião emergencial entre os coordenadores do Sind-Justiça José Carlos Arruda e Alzimar Andrade, Os juízes auxiliares da Corregedoria, Dr. Rodrigo Faria de Souza e Dr. Paulo Jangutta e o Corregedor, Desembargador Valmir de Oliveira Silva.

Todos se mostraram perplexos com o comportamento da magistrada que, há apenas um mês na comarca, vem promovendo situações esdrúxulas, não apenas em relação aos servidores, mas aos demais auxiliares da Justiça, como Defensoria e Promotoria, além de tentar interferir nos relatórios da equipe técnica e ameaçar os colegas com remoções por discordar dos laudos. Afirmando que “não gosta da equipe”, ela ameaçou colocar 11 colegas à disposição ao mesmo tempo, situação que o Sind-Justiça jamais irá permitir, nem que tenhamos de ir ao CNJ para impedir mais um ataque de juizite nesta Casa.

Ao final da reunião, o Dr. Rodrigo propôs que houvesse nova reunião na tarde desta quarta, às 16h, com a presença da juíza. O coordenador do Sind-Justiça, José Carlos Arruda, estará presente, em defesa dos servidores.

Esperamos que a Administração não permita esse absurdo. Não é a primeira vez que um juiz pretende mover equipes inteiras, desestruturando as vidas dos servidores, para satisfazer suas vontades pessoais, como se fosse o rei do cartório e tivesse o direito de carregar equipes de servidores pra lá e pra cá, numa verdadeira senzala moderna, em que os servidores fazem o papel de escravos das vontades e ataques de juizite dos magistrados.

A pedido dos colegas prejudicados, o Sind-Justiça está preparando a representação contra a magistrada e aguardará uma justa punição e, principalmente, o fim definitivo desta prática absurda de assédio moral por parte de alguns magistrados.

COORDENAÇÃO GERAL:

Tony José Vieitas

José Carlos Arruda

Alzimar Andrade