3 Comentários

1. 

   Douglas no 28 de agosto de 2014 a partir do 12:11

   Boa tarde, Senhor Siro Darlan
   Louvável sua coragem em criticar o poder ao qual pertence, não entro aqui no mérito das críticas – se corretas ou equivocadas – mas tenho certeza de que quando feitas, foram no intuito de que as “coisas” melhorassem ou funcionassem melhor!
   Quanto ao que o senhor disse, especificamente, sobre ministério público, já ouvi tais críticas de vários setores da sociedade: advogados, vítimas, partes, réus, políticos, policiais etc., mas nenhuma iniciativa por parte de quem quer que seja de “responsabilizar” quem as fizesse. (!!!)
   Desejo mesmo que tudo se resolva da melhor forma possível, que o Senhor continue criticando o que entenda merecer e que continue a decidir, sempre, consoante a lei.
   Eu, no meu trabalho, já fui criticado, entretanto sem razão, eis que quando procurei me informar acerca do que eu poderia fazer para melhorar a atividade ou o trabalho desenvolvido, a pessoa, que outrora criticara, não soube dar qualquer informação, muito menos sugestão, para a melhora – creio que seja esta a tônica para se saber se a crítica é desmotivada e/ou gratuita.
   Torço para que tudo termine bem e que as pessoas de bom senso reflitam sobre a intenção acerca do que fora dito.

2. 

   rosane no 6 de setembro de 2014 a partir do 10:34

   Boa dia, desembargador!

   “A verdade é dura como o diamante e macia como a flor de pessegueiro.”Gandhi
   A liberdade de pensamento está contida na Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, inciso IV,[1] considerada como um direito fundamental. Além disso, é corroborada com o dispositivo 220 também da Carta Magna que reza: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nessa Constituição.”
   Um gde abraço!
   ROSANE

3. 

   Augusto no 13 de setembro de 2014 a partir do 1:31

   Dr. Siro, vivemos numa era de transição democrática, na qual a democracia representativa (restrita a uns poucos) perde espaço para a democracia participativa (que significa a volta das ágoras, ainda que em espaços virtuais). Tal transição é impulsionada, principalmente, pelas redes sociais, blogosfera e a internet como um todo. Nesse cenário, é preciso dar asas maiores à liberdade de expressão, ainda quando exercida de maneira exacerbada, desde que esporadicamente. Porque reconhecemos que, no calor do debate público, a natureza humana pode ceder a uma eventual fala/escrita mais pontiaguda, que ser compreendida pelo interlocutor no contexto das discussões. “O ministério da saúde recomenda” que o debate público não seja frequentado pelos hipersensíveis. Numa frase: quem não sabe brincar, não deve descer para o play. Assim, busca-se punir não mais uma ou outra fala/escrita mais agressiva, mas, sim, a atitude persecutória! Daí, os chamados crimes de opinião estarem anacrônicos, por funcionarem, muitas vezes, como verdadeiros instrumentos de estrangulação do debate e, por consequência, das novas possibilidades da democracia participativa. Sendo assim, parece-me que, na atual conjuntura, o ilustre MP-RJ tem coisas mais importantes com que se preocupar do que tentar medir força ou disputar o poder com um membro do Judiciário Fluminense. Boa sorte! Um abraço, Dr. Siro!

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