RELIGIÃO E MULHERES!

Hinduísmo diz : “Não existe criatura mais pecadora do que a mulher. A mulher é o fogo ardente. Ela é o gume afiado da navalha.” Budismo: ”As mulheres são ciladas que o demônio inventou para os homens, a mais perigosa de todas as paixões que cegam a mente do mundo.”. No Islã, muito embora o Alcorão ordene diferente, as mulheres são tratadas como objetos: os maridos podem ter 4 mulheres, mas elas só podem ter um marido. Na cultura religiosa chinesa as mulheres eram chamadas de “águas de desgraça”. Os gregos olhavam para a mulher como uma criatura sub-humana, inferior ao homem. Este considerava o matrimônio como algo desnecessário, sendo a liberdade sexual tida como perfeitamente lícita e correta se tornando parte da sua religião, o culto à Afrodite, a deusa do amor e da beleza. De acordo com a sua mitologia, esta deusa, que era esposa de um deus, desenvolveu relações ilícitas com três outros deuses, bem como com um mortal. Como resultado desta última relação ilícita nasceu um deus bastardo, Cupido, o deus do amor! Sócrates disse: ”A Mulher é a grande fonte do caos e da ruptura no mundo.” No catolicismo de antanho encontramos alguns “santos” com afirmações sobre mulheres; São Jerônimo menciona uma mulher “maravilhosa”, cujo último marido tinha sido o seu 23º, tendo sido, ela própria, a 21º mulher do seu marido. S. Gregório Taumaturgo: “pode-se encontrar um homem casto entre mil, mas nunca entre as mulheres.” S. Gregório de Nazianzum: ” A ferocidade é característica do dragão e a astúcia da áspide, mas a mulher tem a malícia de ambos.” No Judaísmo houve muitas mulheres que se destacaram nas iniciativas: Débora (juíza ), Hannah Rachel de Ludomir (hassídica que viveu no século XIV, na Ukrania) Regina Jonas (a primeira rabina a ser ordenada em Berlim em 1935) e Golda Meir (Primeira Ministra do Estado de Israel). Na Bíblia encontramos exemplos magníficos, a começar com E va que deve ser vista como a primeira a denunciar o diabo diante de Deus. Raquel é o exemplo de que vale a penar lutar pelo amor, até a morte. Ana venceu a infertilidade pela oração. Rute lutou contra a solidão e provou que mulher trabalha e se ocupa. Abigail foi elogiada pelo rei Davi pela sua prudência. Tamar se destaca pela sua pureza. Jeoseba pela sua coragem. Ester é a beleza e força em prol do povo. Algumas outras mulheres se destacam de maneira heróica e anônima tanto no VT como no NT. Maria esqueceu de si e derramou todo o seu nardo em Jesus. Trifena e Trifosa, gêmeas foram auxiliadores de outra grande mulher, Febe, diaconisa. Maria, a mãe de Jesus enfrentou todos os preconceitos de sua época ( primeira mãe solteira), tornando-se bem aventurada. Alguns ainda medievais hodiernos, contra o trabalho pastoral de mulheres nas igrejas, usam “Não cobiçaras a mulher do próximo, nem o escravo, o boi, o burro, nem nada que lhe pertença…” e afirmam que aqui Deus colocou a mulher ao nível de escrava e animais úteis! Na verdade o homem só pode ser realmente homem, porque Deus lhe deu uma mulher para ajudá-lo. Gn 2:18. Paulo, considerado “contra a mulher” afirma que os homens só são respeitados quando uma mulher os apóia nos desafios ( Ef. 5:22-24). Jesus ao livrar a mulher pega em flagrante adultério, não só deu dignidade a todas, como condenou o machismo ali caracterizado pela ausência do homem no flagrante. Não há como negar sol para as mulheres, porque estas sem pedir licença, estão em todos os setores da sociedade, por méritos.